Professores Ana Cristina Maia Wurmli

O primeiro semestre do projeto Viva Música no Polo Imbituva, iniciou com o total de 115 crianças: 45 crianças na parte da manhã divididas em duas turmas, e 70 crianças na parte da tarde divididas em três turmas. Foi um semestre intenso, uma vez que já começou com a capacidade máxima que a escola abriga, ainda com perspectiva de aumento para o segundo semestre. O quadro ainda permanece o mesmo do ano de 2022:  duas aulas na parte da manhã e duas aulas na parte da tarde. No período da tarde,  uma das turmas fica em maior volume pelo fato de ter que juntar duas turmas, cerca de 40 alunos em uma turma e 30 em outra. Este número oscila, conforme as faltas dos alunos.

O trabalho ali realizado é voltado para a prática do canto coral, aliando esta prática à musicalização infantil, porém neste semestre enfatizamos muito a questão da afinação, levando-os a pensar nas alturas das notas musicais.

“ O uso da música em escolas como auxiliar no desenvolvimento infantil tem revelado sua importância singular, pois através das canções vive, explora, o meio circundante e cresce do ponto de vista emocional, afetivo e cognitivo, cria e recria situações que ficam gravadas em sua memória e que poderão ser realizada quando adultos (BEBER, 2012, p.4).

Neste primeiro semestre, trabalhamos as propriedades do som aliadas a um repertório pedagógico com 4 músicas do folclore infantil, já conhecidas dos alunos. O objetivo principal foi conhecer e memorizar as notas musicais, tanto seus nomes como suas alturas, aliando as músicas ensaiadas aos parâmetros do som: Altura duração intensidade e timbre. Com essas músicas conseguimos vivenciar cada parâmetro do som, além de trabalharmos percussão corporal e afinação no canto. As músicas trabalhadas foram – Borboletinha, a dona aranha, a cobra e vai brilhar. Nos repertórios trabalhados, foram abordados elementos musicais como: altura, intensidade, timbre, coordenação motora, duração do som e outros elementos, pensando especialmente em qualidade vocal, além de buscar incentivar a escuta ativa e a percepção de células rítmicas.

É importante salientar que trata-se de um grupo de crianças em situação de vulnerabilidade, que encontram nas aulas de música um momento para experimentar, vivenciar e aprender, beneficiando-se de todos as possibilidades que a música e o canto coral proporcionam.